quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Como Facebook e Twitter “moverão o Metal”


Indústria automobilística vai gastar cerca de US$ 1,2 bilhão com publicidade e comunicação social

Os fabricantes de automóveis e concessionárias estão buscando milhões de clientes que gastam cada vez mais tempo na mídia social, como Facebook e Twitter. Mas que tipo de conteúdo é apropriado para as empresas colocarem em uma página no Facebook? Como elas devem começar? Quanto custa? E isso realmente ajuda a vender carros?

O white paper "Moving the Metal: How Automotive Dealers Can Take Advantage of Social Media", será disponibilizado a partir de 16 de agosto. Além disso, no dia 19 de agosto a Automotive News realiza um webinar sobre o tema (veja aqui o site).

Vale ressaltar que a indústria automobilística vai gastar cerca de US$ 1,2 bilhão neste ano com publicidade e meios de comunicação social, de acordo com a empresa de consultoria Borrell Associates. E esse número deverá crescer para US$ 4,6 bilhões até 2015.

Com uma estimativa de 142 milhões de usuários americanos no Facebook e um total mundial de mais de 500 milhões, a indústria automobilística não tem escolha. Os clientes estão presentes nos meios de comunicação social. A indústria automobilística tem que estar lá.

Fonte: Próxxima

Os desafios das Marcas nas Redes Sociais


Terceira edição do ProXXIma Pocket apresenta a experiência de Nokia e TAM no relacionamento com o público no mundo virtual

Com o tema "Redes Sociais: engajei, gostei e recomendo", a terceira edição do ProXXIma Pocket, evento de debates da plataforma ProXXIma, recebeu Rodrigo Terra, head de activation, digital e consumer insights da Nokia, e Renato Ramos, gerente de marketing interativo da TAM. No encontro, realizado na noite da segunda-feira 16, na capital paulista, os profissionais compartilharam a experiência de suas empresas nas redes sociais.

A TAM, que desde 2007 conta com uma gerência responsável pelas ações de e-commerce, sites, base de CRM e comunicação digital, adiantou o lançamento nos próximos meses de um portal batizado de TAMTips. "Nossas ações começaram como broadcast e agora são um diálogo. É o caminho ter esse canal de interação com os consumidores. As redes sociais têm sido mais uma ferramenta nas ações de marketing", diz Ramos.

O site reunirá todo o conteúdo sobre viagens já gerado pela companhia aérea para suas plataformas offline, e os disponibilizará para tirar dúvidas dos internautas e dar dicas de roteiros turísticos. A proposta do projeto é oferecer o conteúdo de forma ordenada e estimular os comentários e a troca de informações e experiências entre os próprios usuários e também entre a empresa e usuários.

Na opinião de Terra, as redes sociais existem desde os primórdios das relações humanas, e a internet surgiu como um facilitador do relacionamento entre as pessoas enquanto as ferramentas sociais ajudaram a formar grupos, interagir, ouvir e conhecer pessoas. "O mais importante é entender que a informação está livre na rede social e as empresas precisam buscar o melhor direcionamento", pontua.

A Nokia, por exemplo, tem um projeto de atendimento ao cliente que criou um time formado por cerca de 1500 internautas com conhecimentos além do comum sobre produtos da marca para responderem questionamentos dos consumidores via web. Os participantes não são remunerados e foram identificados em uma comunidade do Orkut dedicada à empresa. A equipe já respondeu a mais de 50 mil perguntas. "Já ouvimos os consumidores há algum tempo. Agora estamos aprendendo a responder", afirma.

Fonte: Próxxima

Facebook lança serviço de vídeo

Mais de 177 milhões de usuários nos EUA assistiram a vídeos online em junho

O Facebook anuncia o lançamento nesta sexta-feira, 13, do seu próprio canal de vídeo por streaming (transmissão ao vivo pela internet). O serviço - FacebookLive - é uma parceria entre o Facebook e a empresa de streaming Livestream.

O lançamento teve a participação da atriz America Ferrera, a Betty do seriado "Ugly Betty", diretamente da sede do Facebook, em Palo Alto, Califórnia, EUA. America aproveitará o lançamento do FacebookLive para comentar seu novo filme - The Dry Land - em cartaz nos EUA.

O serviço de vídeo do Facebook deverá ser usado para transmitir vídeos de celebridades, para comunicar questões da própria rede social, fazer coletivas, chats com engenheiros e até transmissões de conferências com desenvolvedores da rede. O FacebookLive incorpora o dispositivo Live Feed que permite ver, em tempo real, o que os demais usuários postam.

Pesquisa recente da empresa ComScore, feita nos EUA, revelou que 177 milhões de usuários (84,6% da audiência total de internet do país) assistiram a vídeos online durante o mês de junho. Desses, 12,2% eram vídeos publicitários. A entrada do Facebook na área de transmissão de vídeos reforça os últimos dados que apontam os vídeos como as aplicações mais demandas pela internet mundial.

Fonte: Proxxima

Redes sociais ajudam a melhorar o serviço público


Proibidos em algumas empresas e órgãos públicos, sites de redes sociais começam a fazer parte da administração direta do Estado, em usos que vão além de divulgação e marketing de ações. Com funcionários responsáveis por monitorar Facebook, Twitter e Orkut, órgãos e empresas prestadoras de serviços públicos vêm conseguindo melhorar o atendimento ao cidadão.

Ao menos quatro instituições - Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Polícia Militar (PM) e Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) - destacaram profissionais que acumulam, entre outras funções, o monitoramento de redes sociais. A partir de janeiro de 2009 - quando São Paulo se tornou o primeiro Estado a regulamentar o uso das redes no governo -, as secretarias criaram perfis, principalmente no Twitter. A maioria, porém, para divulgação.

No caso do Metrô, o monitoramento é questão de segurança. No ano passado, a empresa incumbiu um funcionário de vasculhar as redes para, com as informações levantadas, definir ações. E o trabalho de Antônio Gonçalves de Oliveira, de 41 anos, já causa efeitos práticos.

Foi a partir de comentários em blogs e Twitter que Oliveira descobriu o planejamento do flash mob No Pants ("Sem Calças"), em maio de 2009. "Nunca havia ocorrido no Brasil. Houve discussão se poderia configurar atentado violento ao pudor", conta. "Pesquisei sobre o evento em outros países e vi que era pacífico. A partir daí, definimos uma tática." No fim, 500 pessoas participaram, acompanhadas por 16 agentes. Não houve ocorrências.

Na CPTM - que permite acesso às redes a todos os funcionários -, o efeito concreto mais emblemático do monitoramento foi a instalação, no início do mês, de um painel na estação Guaianases, na zona leste, a partir de reclamações no Orkut. "Sugeriram um painel que informasse quanto tempo falta para o próximo trem", disse o presidente da companhia, Sérgio Avelleda.

Para especialistas, as redes devem ser fontes de pesquisa para estratégias de governo. "Deve ser ligada à gestão, e não à comunicação", disse Fábio Cipriani, autor de livros sobre mídias sociais. "Captura de informação nas redes é comum na Europa, e a tendência é se fortalecer aqui." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Redes Sociais

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Famosos pagam redatores para escreverem posts no Twitter

Cent está entre os diversos astros que recentemente começaram a usar o Twitter como forma de contato com os fãs que desejam acesso quase contínuo às suas vidas e idéias. Em 1° de março, ele contou um de seus pensamentos às mais de 200 mil pessoas que o acompanham: "Minha ambição me conduz por um túnel que nunca chega ao fim". As palavras são de 50 Cent, mas não foi ele que as colocou no Twitter.

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Na verdade, quem fez isso foi Chis Romero, conhecido como "Broadway", diretor do império de internet do rapper, que decidiu digitar as palavras do músico depois de ler uma entrevista. "Ele não usa o Twitter pessoalmente", disse Romero sobre 50 Cent. "Mas a energia que está lá é a dele".

Em sua curta história, o Twitter - sistema de microblogging baseado em mensagens de 140 caracteres - se tornou uma importante ferramenta de marketing para celebridades, políticos e empresas, prometendo um nível de intimidade jamais atingido anteriormente na web, bem como oferecendo ao público a oportunidade de se comunicar diretamente com pessoas e instituições que antes pareciam confortavelmente isoladas no alto de seus pedestais.

Mas alguém precisa escrever os posts, mesmo que cada um deles mal contenha uma frase. Em muitos casos, as celebridades e suas equipes começaram a recorrer a redatores externos - os "ghost twitterers" - que mantêm os fãs atualizados sobre as mais recentes reviravoltas em suas vidas e carreiras, muitas vezes em estilo que imita de perto o astro em questão.

Já que o Twitter é visto como conexão íntima entre astros e fãs, muitos dos artistas preferem não divulgar o fato de que contam com ajuda paga para divulgar suas idéias.

Britney Spears recentemente publicou um anúncio procurando por um funcionário que, entre outras coisas, a ajudasse a criar conteúdo para o Twitter e o Facebook.

Kanye West explicou, em entrevista à revista New York, que havia contratado duas pessoas para atualizar seu blog. "É assim que um designer deveria trabalhar", disse.

Mas não são apenas celebridades que se vêem forçadas a recorrer a equipes externas para produzir comentários reais sobre suas atividades cotidianas. Políticos como o deputado Ron Paul designaram assessores para criar posts no Twitter e perfis no Facebook. Quando candidato e agora como presidente, Barack Obama tinha uma equipe de assessores para redes sociais encarregada de alimentar o Twitter.

Os famosos há muito usam "ghost writers" para suas autobiografias e outras tarefas de auto-exaltação. Mas a idéia de contratar alguém para produzir atualizações constantes sobre as vidas deles parece ligeiramente absurda.

O astro do basquete Shaquille O'Neal, por exemplo, costuma escrever muito em sua conta no Twitter - "The Real Shaq" -, usando-a para divulgar notícias, piadas e ocasionais provocações a adversários; ele conta com 430 mil seguidores.

"Se preciso falar, eu mesmo o farei", disse O'Neal, enfatizando que a tecnologia permite que ele contorne a mídia e se comunique diretamente com os fãs.

Quanto à tentação de contratar alguém para escrever por ele, O'Neal diz: "São 140 caracteres. Muito pouco. Se você precisa contratar alguém para isso, lamento por você".

Os atletas parecem ser puristas quanto a isso. Lance Armstrong, horas depois de quebrar a clavícula direita, estava escrevendo sobre isso no Twitter, digitando com a mão esquerda. Charlie Villanueva, ala do time de basquete Milwaukee Bucks, enviou um Twitter do vestiário, no intervalo de uma partida em 15 de março, dizendo "preciso batalhar mais". (O técnico do time, Scott Skiles, não gostou da distração, mas ainda assim a equipe venceu.)

Mas para políticos como Paul, pré-candidato à indicação presidencial republicana em 2008, o Twitter é uma ferramenta organizacional e não uma forma de permitir que os seguidores observem a cena nos bastidores. "Durante a campanha presidencial", diz Jesse Benton, o diretor de campanha de Paul, "nós designamos um funcionário para cada site de redes sociais. Eles divulgavam as mesmas mensagens neles, e tentavam conduzir mais visitantes ao site da campanha".

Ele diz que, em alguns raros casos, os seguidores online atribuíam significado mais amplo ao relacionamento online. "Em algumas das redes sociais, recebíamos mensagens sinceras com agradecimentos por termos permitido que a pessoa entrasse em nossa lista de amigos", ele recorda.

Muitos comentaristas online estão indignados com o uso de redatores contratados no Twitter, mas para Joseph Nejman, ex-consultor de Spears que a ajudou a desenvolver sua estratégia de web, há algo de hipócrita nisso. "Uma marca comercial pode usar o Twitter", ele comentou, "mas uma celebridade não pode contratar alguém para fazer o mesmo. A questão é que celebridades também são marcas. O que elas são para o público nem sempre é aquilo que são por trás das cortinas. Se os assessores sabem como lidar com isso melhor do que o astro, deveriam ser encarregados de fazê-lo".

Tradução: Paulo Migliacci ME

The New York Times


Americanos se dedicam cada vez mais às redes sociais



Redes sociais, como Facebook e Twitter, e jogos on-line, como o Farmville ou Club Penguin, já consomem um terço do tempo gasto por usuários americanos com a internet. É o que garante estudo do instituto Nielsendivulgado nesta segunda-feira. A pesquisa mostra ainda como os americanos apresentam comportamentos distintos para acessar a web em computadores e dispositivos móveis.


O levantamento monitorou em junho a atividade on-line de 200.000 usuários e comparou as informações com registros do mesmo mês do ano passado. O tempo dedicado às redes sociais cresceu quase 50% – é, individualmente, a principal atividade dos americanos na web. Em segundo lugar ficaram os jogos on-line, que ultrapassaram o uso de mensagens eletrônicas (e-mail), que caiu para o terceiro posto.


A história é diferente quando os americanos usam a internet por telefone ou tablets. Quase metade do tempo de acesso é gasto para a consulta de e-mails, sites de notícias e só então redes sociais e blogs. Nota: de acordo com a FCC, órgão regulador da área de telecomunicações e radiodifusão dos Estados Unidos, 93% da população do país possui celular.



Fonte: redesocial

Bazares de trocas e compras de roupas viram diversão entre as mulheres

Amigas e conhecidas se reúnem para aproveitar o que não é mais usado do guarda-roupa

SILIANE VIEIRA

Que a maioria das mulheres adora fazer compras, não é novidade para ninguém, mas criatividade, inteligência e vontade de se divertir fizeram com que alternativas fossem criadas pela mulherada na hora de adquirir roupas, sapatos, cosméticos e outros artigos do universo feminino. Bazares domésticos, trocas de roupas entre amigas e lojinhas criadas com peças garimpadas em coleções de grifes são algumas opções na Serra.
Passar adiante o que está esquecido no armário e dar muitas risadas são os objetivos da assistente administrativa Michele Colleoni, 28 anos, e de suas amigas no Bazar Chique, em Farroupilha. A ideia de trocar em grupo surgiu no ano passado, quando as gurias comentavam sobre o fato de terem muita coisa sem uso guardada nos armários. O escambo funciona não só com roupas, mas também com livros, perfumes, calçados, acessórios e cosméticos.
— Muitas vezes surgem coisas que ainda não foram usadas. Se procurar, todo mundo encontra alguma coisa para trocar — salienta Michele.
Michele conta que a maioria das pessoas que tomam conhecimento da iniciativa demonstram interesse em reproduzi-la. Como esse tipo de evento costuma ficar restrito a amigas e conhecidas, algumas pessoas acabam se sentindo incentivadas a promover os seus próprios encontros.
— Depois que participei de um bazar com minhas amigas, contei para as colegas do escritório, e a gente resolveu fazer também. É bem legal porque dá a sensação de que estamos fazendo negócio mesmo sem gastar — observa ela.
Na última quarta-feira, mais uma edição do Bazar Chique foi realizada. Seis garotas participaram. Entre as peças, apareceu até calcinha (nova!). Quando alguém se interessa por algum objeto, a pessoa que o trouxe se adianta e conta um pouco da história da peça, o porquê de não usá-la mais, onde comprou.... Bons negócios sempre surgem.
— Eu já troquei um brinco de onça que eu achava o “ó” por uma blusa super linda — lembra Patricia Graf, 22.
Além de se livrar de algo que, muitas vezes, apenas atrapalhava no armário, o escambo também proporciona ver as peças ganharem vida novamente ao serem adquiridas por uma amiga.


Negócios e amizades
Em Caxias do Sul, Alexandra Formolo Giacomelli, 41 anos, e Paula Pinheiro Machado, 27, largaram a profissão de bancárias para investir no comércio de roupas e calçados. O segredo do sucesso, para elas, está na forma como vendem: em uma sala comercial de propriedade de Alexandra, que de tempos em tempos manda convites para as amigas e as reúne em um bazar no melhor estilo clube da luluzinha.
— Nossa intenção é fazer com que elas se sintam bem. Muitas vezes, surgem amizades aqui — diz Alexandra, em meio às cerca de 1,6 mil peças que revende, geralmente compradas de catálogos de confecções pela internet.
A parceria das duas revela o sucesso da ideia do mercado informal.
— Conheci a Ale em um bazar de outra amiga. Conversamos, trocamos contatos e resolvemos juntar nossas mercadorias. O legal é que fica tudo íntimo mesmo. As pessoas não sentem aquela pressão para comprar, como acontece em algumas lojas. Convido as garotas e digo: “enquanto os homens tomam cerveja, a gente brinca de loja” — diverte-se Paula.
No bazar que a dupla promoveu na tarde de 12 de junho, em um prédio do bairro Cruzeiro, em Caxias, cerca de 20 mulheres experimentaram roupas e calçados e aproveitaram um coquetel preparado especialmente para elas. Entre as clientes, estavam as amigas Ângela Vidor, 26, e Daiana Lovato, 27.
— A gente fica mais à vontade, conversa, mexe em tudo, toma chimarrão. Vou sempre que fico sabendo de uma reunião dessas — fala Daiana.
As duas também vendem malhas e lingerie em reuniões promovidas por elas. Umas das vantagens que veem é que, além de a compra se tornar um happy hour, em que se come, bebe, ri e olha roupas, os bazares costumam oferecer preços mais em conta e a vantagem de contar com opiniões qualificadas sobre o resultado do look.
— A sinceridade das amigas na hora de experimentar uma roupa é sempre bem-vinda. Em uma loja, é mais difícil encontrar isso — avalia Daiana.


Revitalizando peças
Engana-se quem pensa que os bazares informais desprezam peças de grifes famosas. Thiago Aver, 26, coordenador de marketing e eventos de uma agência de publicidade em Caxias, aproveitou sua experiência em uma loja de sapatos e o fato de conhecer muitos lojistas e, claro, muitas mulheres, para promover bazares. Já foram realizadas três edições.
— O bazar agrega valor a peças que, na loja, estavam esquecidas, encalhadas. Vendi roupas com etiqueta, de marca, só que de coleções passadas, o que eu acho que não tem importância alguma, já que a moda, hoje em dia, permite que você mescle bastante — avalia Aver.
A divulgação foi feita principalmente pela internet, via e-mail e Orkut. Assim, todo mundo que apareceu era do círculo de relações dele:
— Parecia que eu estava em casa. O clima era informal, nem sacola eu tinha para oferecer.
Apaixonado por brechós e promoções, Aver acredita que eventos como esses representam grandes oportunidades para quem gosta de vender e comprar:
— Acho que o bazar pode ser o começo de tudo. Muitos lojistas grandes começaram assim.
A personal stylist Gabriele Azevedo, 32, foi uma das que resolveram levar os bazares a sério e abriu sua própria loja de acessórios em Farroupilha.
Ela conta que sempre gostou de moda e se inspirou no Mix Bazaar, feira de moda que ocorre em diversas cidades, e nas garage sales de São Paulo, comércio criado em espaços como garagens, para criar o seu próprio bazar: o Sacola Chique.
— Fiz oito edições. Pegava roupas de diversas lojas, comprava coisas em São Paulo, garimpava as peças mais interessantes e chorava pelos melhores descontos. Rolava superbem — lembra.
Por causa do trabalho na loja que mantém atualmente, os bazares de Gabriele têm sido mais raros. Mas isso indica que o que começou há cinco anos no saguão do prédio dela acabou por conquistar parte da clientela que a acompanha na loja.
– Acho que a ideia do bazar alternativo é bem bacana, abre portas para muitas outras coisas, mas precisa ter feeling para escolher as peças para a venda e não ter medo de meter a cara – acrescenta Gabriele.


Útil e agradável
A psicanalista e consultora em educação financeira Márcia Tolotti vê com otimismo a proliferação dos bazares. Ela lembra que o escambo, como o praticado por Raquel e suas amigas, é uma prática que volta às origens do comércio.
— Me parece um movimento que usa inteligência financeira, uma saída interessante das mulheres para lidar com as finanças — aponta.
Outra grande sacada é poder satisfazer a vontade da compra, porém gastando nada ou bem pouco. Para Márcia, a troca representa uma atitude bem consciente, que contempla a busca pela novidade e protege financeiramente.
— Conseguir transformar a compra em um momento lúdico, de festa, de troca e, além disso, sustentável é algo que me parece genial.
Márcia alerta, porém, que, mesmo sendo uma forma alternativa, a compra nos bazares também pode se tornar compulsiva:
— Tudo que é rígido vira dogma. Se as mulheres resolverem que sempre que os maridos forem jogar futebol elas vão se reunir para promover um bazar, isso pode ser tornar algo pouco saudável.


Fonte: Clickrbs

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Crescimento e queda das redes sociais

Por Candice Vitale

Números de acesso em redes sociais no mundo, mostram que o Facebook vai muito bem, obrigado. O site, que anunciou ter atingido 500 milhões de usuários ativos, se mantém na liderança em vários países do mundo.

O gráfico abaixo, que encontrei no site Social Media Today, mostra algumas estatísticas interessantes sobre o uso das mídias sociais, comparando o desempenho dos meses de junho de 2009 e 2010.
O líder de audiência
O Facebook por exemplo, teve em 2009, 150 milhões de usuários únicos, enquanto que esse ano quase atingiu 250 milhões. Um crescimento e tanto.
O segundo site nesse quesito é o MySpace, que ao contrário do primeiro, teve queda de usuários. No ano passado chegou perto dos 100 milhões e esse ano caiu para 50.
No Brasil, o Orkut
Já se olharmos o desempenho por país, o Facebook só não é líder por aqui, ficando em primeiro nos EUA, Austrália, Alemanha, Espanha, Reino Unido e Itália. Nos EUA os números chegam a incríveis 127 milhões de usuários únicos.
Por aqui, como já sabemos, a liderança é do Orkut, com 28.7 milhões contra 11.5 do Facebook. Ainda não é nem a metade, mas pela velocidade de crescimento na rede, é possível que vejamos esse números crescerem nos próximos meses.
Tempo gasto no Facebook
A pesquisa avaliou o tempo de navegação por pessoa durante o mês. Mesmo sem ter os expressivos números americanos, os campeões no site são os australianos.
Do ano passado pra cá, eles aumentaram o tempo na rede social de 4h pra 7h. Na sequência vem os EUA e Reino Unido, com 6h cada e lá atrás estamos nós, com apenas 1:15h.
Ao meu ver, o brasileiro ainda está se entendendo com a ferramenta. Se a gente que trabalha com internet, ainda sente uma certa dificuldade de entender as variações do Facebook, imagina quem não tem tanta intimidade com a rede.
Ainda escuto muito dos amigos frases do tipo “é muito complicado”, “ainda não entendi como funciona”, enfim, na cultura do Orkut, é preciso um pouco de paciência pra absorver um novo sistema. Talvez essa 1 horinha seja o reflexo disso.
Mas acredito que é só uma questão de tempo. É esperar e ver como a grande rede vai derrotar o poderoso Orkut por aqui.
Candice Vitale
Consultora de Marketing Digital da Heat
www.heat.com.br
Fonte: VoIT
Link: http://voit.uol.com.br


 

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