quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Redes sociais são responsáveis por 62% do tráfego na internet brasileira

As redes sociais estão ocupando cada vez mais a atenção dos internautas brasileiros e tirando o espaço dos sites de conteúdo adulto. Segundo um levantamento da Hitwise realizado durante 12 semanas no Brasil, 4% das pessoas que acessam a internet procuram sites de conteúdo adulto, enquanto que nos EUA o número é quase o dobro, 7%.

Esse é um dos resultados apresentados por Bill Tancer, CEO da agência e especialista em comportamento on-line, além de autor do livro “Click: o que milhões de pessoas estão fazendo on-line e porque isso é importante”, lançado no país pela Editora Globo. O executivo esteve no Brasil esta semana apresentando as conclusões do estudo, que elaborou um ranking com os 10 sites mais visitados no Brasil.



O Google domina a lista, ocupando as quatro primeiras posições com Google Brasil em primeiro, seguido por Orkut, Google.com e YouTube. Também reaparece em sexto, com o Google Images. A boa colocação do Orkut no Brasil reforça a tese do executivo de que o crescimento de redes sociais está fazendo com que visitas a portais com conteúdo pornográfico estejam em queda. A estimativa é de que os sites de relacionamento sejam responsáveis por 62% do tráfego da internet no Brasil.

“As ações falam mais alto do que as palavras”

Nos Estados Unidos, as redes sociais também provocaram uma baixa na audiência de sites adultos, que já chegou a atrair 16% dos internautas locais. Segundo a companhia, desde 2007 a audiência desse tipo de conteúdo tem caído nos países que a empresa atua, mas costuma crescer no inverno.

“O comportamento do internauta muda a cada dia. Os profissionais de Marketing precisam estar mais atentos a isso. A Internet dá muitas informações valiosas sobre o consumidor”, aponta Bill Tancer (foto), para quem “Se as ações falam mais alto que as palavras, verifiquemos os cliques”.

Segundo o executivo, é preciso ter cuidado para manter a privacidade dos usuários, não coletando dados individuais sobre nenhum usuário, mas sim observando padrões ao analisar uma grande quantidade de internautas. O anonimato ou falta de contato pessoal também podem ser uma oportunidade para as empresas que vendem produtos e soluções que envolvem emoções delicadas. “É mais fácil atrair o consumidor que tem vergonha de adquirir determinado produto na internet do que em uma loja física”, explica.

Diferenças entre consumidor off-line e on-line diminuem cada vez mais
A liberdade na internet também abre espaço para o consumidor tomar mais coragem e acabar denegrindo a imagem da empresa, esteja ele com a razão ou não. Para combatê-la, Tancer defende um diálogo um-a-um no ambiente virtual. “É preciso responder ao máximo cada consumidor que entra em contato com a empresa através da internet”, recomenda.

As diferenças do consumidor off-line e on-line, no entanto, estariam ficando cada vez mais complexas de mensurar à medida que mais usuários adentram o espaço, fazendo com que o seu comportamento no mundo físico se refletisse no mundo virtual. Um exemplo é o dado de que o fluxo de visitas aos sites de conteúdo adulto cai aos domingos, dia de comparecer à igreja.

A pesquisa também atesta um aumento na procura por informações sobre a gripe suína em buscadores, que apresentou um crescimento de 314% entre 27 de junho a 22 de agosto ao mesmo tempo em que o assunto ocupava cada vez mais espaço na imprensa nacional. A procura por dietas para perda de peso também chamou a atenção, teve alta de 76% no período.

Atualmente, o Hitwise fornece informações sobre a interação de 90 mil pessoas em 60 mil websites no Brasil. O Hitwise possui cerca de 1.500 clientes no mundo e está presente nos seguintes países: Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Cingapura e Hong Kong.

Veja o ranking dos sites mais acessados no Brasil:

1º Google Brasil
2º Orkut
3º Google
4º YouTube
5º Window Live Mail
6º Google Image
7º Globoesporte
8º Globo
9º UOL
10º MSN Brasil

Fonte: Mundo do Marketing

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Por que as empresas devem monitorar redes sociais?

Em meados de 2008 o IBOPE publicou um estudo inédito sobre o impacto de campanhas online com origem em redes sociais. Segundo o instituto, uma campanha partindo de um blog ou rede social pode ter um impacto até 500 vezes maior do que se a origem fosse o site da própria empresa. O estudo ainda informou que, na época, cerca de 20 milhões de brasileiros faziam uso das redes sociais. Esse número representa cerca de 90% do total de internautas brasileiros



Comparado às outras mídias, as redes sociais são uma verdadeira revolução na comunicação mundial. Enquanto a TV levou 13 anos para alcançar 50 milhões de telespectadores, o Facebook conseguiu a incrível marca de 100 milhões de usuários em apenas nove meses.

Diante desses números, empresas e marcas estão tentando encontrar a melhor maneira de monitorar redes sociais. Saber o que falam sobre sua marca pode ter um papel decisivo na estratégia de publicidade de sua empresa. Enquanto o modelo tradicional de um site tem pouco espaço para interação, nas redes sociais a comunicação é instantânea. E monitorar é preciso!

Como monitorar redes sociais?

Os modelos de rede social são tão distintos quanto suas ferramentas. Não existe (ainda) uma ferramenta única que possibilite a monitoração de todos os tipos de rede. A maneira mais fácil de começar é utilizando a própria busca das redes. Na busca do Orkut, por exemplo, é possível identificar, em apenas uma consulta, usuários, comunidades e tópicos de discussão sobre qualquer assunto buscado. Um termômetro muito comum de aceitação de uma marca pode ser a quantidade de comunidades do tipo “eu amo” ou “eu odeio”.

Os blogs, por serem facilmente rastreados pelos buscadores, também são termômetro importante sobre a opinião da audiência sobre determinada marca ou assunto. E o Google possui uma busca específica para busca em blogs. Os microblogs, como o twitter, também são indexados pelo Google, mas existem buscadores como o Scoopler, que são dedicados à monitoração de qualquer termo em tempo real, principalmente no twitter.

Mais importante do que monitorar sua marca nas redes sociais é saber o que fazer com as informações colhidas. Os dados podem e devem ser usados em todas as etapas da campanha. No planejamento, para identificar pontos fortes e fracos, durante a campanha e depois, para medir o impacto e os resultados da ação.

Por que as empresas devem ter um blog?



A "febre" das mídias sociais contagiou boa parte das empresas. Em conseqüência, elas passaram a buscar desesperadamente a solução para seus negócios em algumas ferramentas da moda, como Twitter e Facebook, esquecendo, muitas vezes, da importância de ter um blog próprio.

Entretanto, antes de começar a falar sobre os motivos que devem levar as empresas a criarem seus blogs é necessário alertá-las das razões pelas quais elas não devem criá-los. Se a idéia é ter milhares de visitas/dia, centenas de assinantes e gerar inúmeros leads através do blog, não invista nesse canal. A comunicação através das redes sociais e, principalmente, dos blogs não tem esse objetivo e, sem dúvida, será um erro desastroso para o sucesso da marca no ambiente digital.

Por outro lado, se a idéia é se relacionar com o público, ter uma comunicação de duas vias com ele (que significa falar e estar disposto a ouvir) e gerar evangelizadores, então vamos apontar as vantagens de se ter um blog corporativo.

O formato dos conteúdos é outro ponto importante para justificar a criação desse canal. Diferente das outras mídias sociais, em um blog não há limite de caracteres. Isso possibilita que as mensagens da empresa sejam mais aprofundadas. Além disso, com o link dessas postagens, o conteúdo pode ser divulgado em outras redes sociais, com tamanho de textos pré-definidos, como é o caso do Twitter, e que por esse motivo acabam limitando a dimensão da comunicação.

O poder de mensuração é também uma razão para que as companhias invistam em blogs próprios. Apesar das centenas de ferramentas de análise, ainda não há nada que substitua um sistema de Web Analytics instalado no blog. Através dele é possível saber, com maior precisão, quais assuntos geraram mais interesse dos visitantes, qual foi a origem desses usuários, quais foram os passos dele no ambiente virtual, enfim, descobrir detalhes que podem influenciar no sucesso dos negócios. Nesse caso, o blog pode se tornar o centro de gestão de indicadores nas redes sociais para as empresas.

Apesar da penetração dos canais mais atuais, indiscutível na atualidade, o público com mais de 40 anos ainda não aderiu totalmente suas funcionalidades. Entretanto, os blogs são similares as páginas básicas da internet e aos sites corporativos, servindo também como uma porta de relacionamento com essa fatia da população.

A última razão que defendo para que as empresas criem blogs é pelo fato de que elas podem ganhar visibilidade nos resultados dos sites de busca da internet (Google e Bing, por exemplo). Isso porque o blog é linkado por outros sites (o que aumenta a chance de aparecer entre os primeiros resultados) e a própria estrutura do canal facilita a inserção nessas ferramentas da web.

Entendido os benefícios, vamos falar sobre a forma de trabalho em um blog. Na ânsia de se inserir nesse meio de mídias sociais, vemos que algumas empresas não entendem os princípios essenciais desse tipo de mídia.

No blog corporativo não é a empresa que está falando e sim às pessoas da empresa. Elas podem ponderar sobre experiências que tiveram no seu negócio que comprovem o seu sucesso, mostrar a posição da empresa sobre algum tipo de postura no mercado, conversar com o público através dos comentários e, dessa forma, aproximar a empresa dele. É assim que surgem os evangelizadores da marca, aqueles que vão levá-la aonde forem, sem que você precise pagar nada por isso.

É muito comum, em outros países, os próprios líderes postarem conteúdos nos blogs. Esses executivos falam abertamente sobre as diretrizes da empresa, ações realizadas e também sobre assuntos relacionados apenas com o mercado. Além de dar credibilidade, é mais uma forma de aproximar o consumidor da marca.

Para finalizar, destaco uma regra fundamental a idéia do blog central é se relacionar. Dessa forma, os resultados serão mais positivos do que os alcançados através dos meios tradicionais. Aproveite!

Diego Monteiro

“Envolva o consumidor ou morra”


A frase que dá título a este editorial é de Brian Solis, autor do livro “Engaged”, em palestra para convidados do IG, durante o Digital Age 2.0. Para ele, o envolvimento dos consumidores vem da criação de um conteúdo relevante para pessoas que têm interesses em comum. A missão do Marketing, com isso, é capturar a atenção das pessoas que estão nas redes sociais e engajá-las.

Assim como tem acontecido com muitos novos especialistas de Marketing ao redor do mundo, Solis também questiona o modelo atual do Marketing. Ele, no entanto, vai além. Departamentos financeiros e de recursos humanos também terão que se adaptar a nova realidade que as redes sociais impõem. Tudo terá que ser mensurado. Para o Marketing, é preciso acrescentar o P de pessoas aos quatro de Philip Kotler.

Antes, as marcas eram necessariamente ilhas, com comunicações unilaterais, massivas e processos engessados. Faz tempo que a confiança do consumidor nas marcas vem caindo. As mídias sociais requerem marcas sociais. Agora, elas têm que construir pontes para se relacionar com seus clientes e potenciais compradores. E não adianta mudar apenas a plataforma e continuar com o mesmo posicionamento, com o mesmo discurso e com a mesma estratégia. É preciso segmentar a audiência para poder falar com tudo mundo de forma diferente, um a um.

Hoje, as campanhas de comunicação, de acordo com Solis, precisam ter vida. Precisam conectar as pessoas às marcas. Elas não podem ser um tiro de canhão esporádico. É preciso ser constante. As marcas devem se conectar com as pessoas on-line, o tempo todo. E isso não é tão difícil, como muitos pensam. Cada vez mais as pessoas estão na internet. Isso não é novidade. Mas elas partilham suas preferências, falam sobre suas características e dão todas as informações que as marcas precisam para conhecê-las e ficar amigas delas, afirma Clara Shih, autora do livro "The Facebook Era, também no Digital Age.

Ao criar um relacionamento individual nas redes sociais, a marca acaba engajando não só uma pessoa, mas seus amigos. Não é mais novidade que o foco mudou da divulgação de produtos e serviços para o relacionamento. É preciso humanizar a marca, aponta Guy Kawasaki, Diretor da Garage Technology Ventures. E aí, Alexandre Canatella, CEO da Cybercook, dá a dica. “Temos que olhar para a antropologia, não para a tecnologia”. Em uma analise básica, entender o comportamento das pessoas serve para conhecer necessidades e desejos. E o que é Marketing, se não isso, e muito mais?

Fonte: mundodomarketing

domingo, 17 de outubro de 2010

A importância de um blog corporativo



m fenômeno recente, porém que já não é novidade, são os blogs. Mas os que iremos abordar neste texto são estritamente os blogs corporativos. Estes são o novo meio que as empresas utilizam para tornarem-se sensíveis aos apelos de seus consumidores e ao mostrar processos que somente são conhecidos por funcionários ou entidades próximas.

O cliente vem tornando-se cada vez mais exigente em relação aos produtos em que consomem. Durante a década de 90, com o surgimento desta mídia, os consumidores utilizaram o blog como um modo de manifestar suas satisfações, ou na maioria dos casos insatisfações em relação a algumas empresas. Quando a empresa cria um blog ela demonstra que realmente se importa com o que os seus clientes estão falando e começa a falar a mesma língua que eles. Com a opção de comentário em posts o cliente tem um contato direto com as empresas, expondo suas opiniões e exigências.

Utilizando um blog a sua empresa estará demonstrando que conhece do negocio em que atua, demonstrando dicas, artigos e opiniões de seus próprios funcionários criando assim uma nova cara para o negocio. Ao escrever os textos seja bem objetivo no que deseja passar, deixe que os seus clientes façam a sua mídia espontânea, deixe que o seu conteúdo se torne um viral na internet.

Os blogs corporativos ainda aumentam relativamente o numero de páginas em seu website, possibilitando que seu cliente permaneça mais tempo navegando em seu site, tornando-o assim, mais relevante para as pessoas e principalmente para os mecanismos de busca como o Google.

Fonte: seletomarketing

terça-feira, 5 de outubro de 2010

 

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